As micro e pequenas empresas representam 99% do setor empresarial no Brasil. Em 2013, segundo estatísticas do IBGE, em torno de 60% das empresas fecham em menos de 5 anos, período no qual deveriam estar ganhando sustentabilidade e estabilidade.
Com a pandemia causada pelo COVID-19, a taxa de fechamento de micro e pequenas empresas tem aumentado exponencialmente. Segundo um levantamento feito pelo Sebrae, e obtido pela CNN, 600 mil micro e pequenas empresas fecharam as portas e 9 milhões de funcionários foram demitidos, em razão dos efeitos econômicos da pandemia do novo corona vírus.
A pesquisa também mostra que 30% dos empresários tiveram que buscar empréstimos para manter seu negócios, mas 59,2% tiveram seus pedidos negados e 29,5% ainda aguardam respostas de instituições financeiras.
Assim, além do COVID-19 causar uma crise econômica de escala mundial em diversos setores, a falta de um direcionamento para diminuir e superar os gargalos causados pela pandemia é evidente, principalmente no Brasil.
Evitando maiores perdas
É notável que, por conta da pandemia, muitas empresas passam por momentos críticos de saúde financeira, nos quais as vendas caíram muito e o capital de giro não é suficiente para suprir todas as despesas.
Para evitar maiores danos dentro da empresa, e impedir o fechamento da mesma, é essencial adotar medidas pertinentes de adaptação e estruturar uma boa gestão financeira.
Além disso, a implantação de um sistema de gerenciamento de crises para sua empresa, através de metodologias estratégicas, análise de indicadores financeiros e uma boa gestão de custos é o primeiro passo para amenizar essa crise de escala mundial.
O gerenciamento de crise conta principalmente com uma análise financeira bem estruturada e alinhada com o principal objetivo da empresa: diminuir as perdas econômicas causadas pela crise.
Como funciona a análise financeira?
O primeiro passo, consiste basicamente em analisar a situação interna do negócio, recolhendo informações sobre a gestão financeira atual, a gestão de custos e entender o funcionamento da empresa como um todo.
Além disso, é feito uma análise externa, através de estudos dos concorrentes e fornecedores, com o objetivo de alinhar todas as perspectivas futuras do ramo e os principais pontos que devem ser priorizados.
É de suma importância alinhar o foco e objetivo da empresa desde o princípio, definindo as prioridades de atuação, para assim traçar um novo direcionamento durante o periodo de crise.
A Reestruturação
Após todas as análises interna e externas, é necessário estruturar uma nova estratégia para empresa, visando melhorar as vendas, diminuir os gastos, e criar novos indicadores financeiros.
É fundamental definir estratégias que considerem todos os setores da empresa, ou seja o setor de vendas e o financeiro, precisam ter uma comunicação clara e concisa, para assim obter uma melhor gestão financeira.
Após a criação e análise destas estratégias, é necessário a implantação do sistema, com o objetivo de melhorar a gestão de custos e implantar todas as estratégicas criadas anteriormente.
Para ajudar nesta implantação, são traçados metas e indicadores estratégicos (KPIs) e operacionais (OPIs) com o objetivo de monitorar a implantação e atualizar os dados da empresa.
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Autor: Lourenço Alves (LinkedIn) – Consultor de Projetos