Inovação: o caso Blockbuster

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Quem viveu em alguma cidade grande no Brasil ou no mundo no final da década de 90 e começo dos anos 2000 lembra: a norte-americana Blockbuster era a locadora de filmes mais badalada de todas. Quem não lembra da logo azul e amarela em formato de ticket de cinema? Em uma época em que a internet mal era capaz de abrir uma imagem, filme se via no cinema ou então se alugava a fita VHS nas locadoras. Todo bairro tinha uma, algumas se transformaram em verdadeiras lojas de conveniências, ir na locadora era praticamente um hobby.

A era das fitas cassete passou, veio o DVD com força total e ainda (tentaram) emplacar o Blu Ray. Era um negócio próspero e a Blockbuster era a maior do mundo, presente em mais de 20 países.

Hoje as locadoras mal existem, mas como uma marca gigantesca e reconhecida como a Blockbuster em 15 anos virou uma desconhecida? (Aposto que seu sobrinho de 10 anos não sabe do que se trata, nem a marca, nem o modelo de negócios).

A poderosa norte americana parou no tempo. A pirataria foi o primeiro golpe, alugar um filme por x dias custava o mesmo tanto que ter o filme para sempre, numa embalagem de plástico mais pobrezinha e poucos anos depois, os sites do modelo Torrent tornaram a experiência gratuita. Mas até aí tudo bem, é difícil competir com o crime. Mas com o surgimento do Torrent e dos serviços On Demand já se percebia que as locadoras estavam ficando para trás.

Em 2000 a Netflix se ofereceu para a Blockbuster por 50 milhões. Hoje a Netflix vale 43 bilhões e em 2013 a Blockbuster declarou falência.

A Blockbuster foi a maior do mundo no seu segmento e não soube inovar, apesar dos sinais do mercado. Inovação não é moda: define a sobrevivência de um negócio.

E o seu negócio, a que pé se encontra?

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