Segundo o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas, apenas em 2018, mais de 2,5 milhões de empresas foram criadas no Brasil. Nesse cenário competitivo, empreendedores buscam cada vez mais inovar ou expandir o seu negócio. Entretanto, sempre que falamos em investir em algo novo temos que considerar os riscos presentes na nova empreitada, é onde o empreendedor se depara com a necessidade de uma análise de viabilidade econômica e financeira.
O estudo de viabilidade econômica visa determinar se um investimento tem potencial de viabilidade ou não, tendo em consideração indicadores como a taxa de retorno sobre o mesmo. Ou seja, é uma comparação entre o investimento realizado e seu possível retorno, para saber se vale a pena ou não investir em questão de lucratividade. O que se espera com a realização do estudo de viabilidade é que o responsável pela empresa consiga reduzir seus riscos de investimento em vão.
Com essa análise de investimentos é possível direcionar melhor os planos de negócio da empresa, assim, os investimentos realizados serão mais assertivos, trazendo um maior retorno ao empreendedor. Além disso, projetos que são considerados inviáveis por não trazerem o retorno esperado são descartados com maior facilidade, antes mesmo de serem colocados em prática, o que reduz um gasto de tempo e dinheiro considerado inútil.
A viabilidade econômica e financeira é feita a partir de um estudo de diversas áreas do planejamento de lançamento de ideia ou de marca. Dentre essas áreas, temos a análise do mercado, para saber o grau de aceitação do novo projeto, ou seja, saber se o público alvo do estabelecimento seria agradado com tal tomada de decisão.
Além disso, é necessária uma projeção de demanda, custos, despesas, e investimentos, que se resumiria na projeção de fluxo de caixa. A Ápice Consultoria Jr. realiza essa projeção tendo em vista três cenários:
- Pessimista – em que diversos fatores vão contra o lançamento do projeto, como por exemplo a baixa demanda, um cenário econômico nacional desfavorável, etc. Esse seria o cenário em que o investidor menos lucraria, ou seja, de maior risco de investimento;
- Neutro – em que a projeção é feita com base no cenário atual, como seria o lançamento da ideia caso os fatores continuem crescendo ou decaindo de forma regular. Neste caso o retorno previsto seria o mais esperado, nem tão bom e nem tão ruim;
- Otimista – que leva em consideração diversos fatores extremamente bons para o lançamento do projeto, como uma enorme demanda, uma grande melhora do cenário econômico nacional, uma queda na inflação, etc. Este seria um tipo de cenário perfeito para o investimento, em que o retorno obtido seria o maior possível.
Após a projeção do fluxo de caixa,a análise dos indicadores, para finalmente saber se o investimento é válido ou não. As principais variáveis de desempenho econômico e financeiro que são analisadas são:
- Payback – o tempo de recuperação do capital investido;
- VPL – valor presente líquido, tem como objetivo calcular o valor presente de uma sucessão de pagamentos futuros, deduzindo uma taxa de custo de capital;
- Breakeven – momento em que todos os seus gastos se igualam a toda a sua receita;
- TIR – taxa interna de retorno, é o percentual de rentabilidade do projeto que está sendo analisado;
- TMA – taxa mínima de atratividade, que representa o percentual mínimo de retorno que um projeto deve gerar para ser aceito.
Portanto, podemos dizer que a análise de viabilidade é um estudo fundamental tanto para abrir um novo negócio ou expandir um negócio já existente, quanto para o lançamento de novos produtos. Com ele os investimentos são planejados da melhor forma possível, reduzindo gastos de capital e tempo excessivo e sem retorno, além de visar o aumento da lucratividade do negócio.
Se ficou interessado em nosso produto e quer saber mais como é realizado a análise de viabilidade, acesse nosso próximo texto clicando aqui.
Autora: Camila Rabelo Gouveia – Consultora de Projetos
